13 de janeiro de 2008

A primeira encomenda...


Esta foi a minha primeira encomenda. Devo confessar que gostei muito de a fazer, embora esteja completamente derreada das minhas costinhas. Espero que a sua destinatária goste.

12 de janeiro de 2008

Aquela máquina



Esta é a magnífica prenda que a minha avó me deu: a sua máquina de costura, com mais de 50 anos. É uma beleza,embora precise de uns retoques.

Volta e meia faz-se valer da sua idade... Ainda assim é uma beleza!

mais uma malinha...


Esta ficou mais pequenina do que a outra...
Feita com tecido 100% algodão e com forro em feltro.

4 de janeiro de 2008

mala 1


Esta malinha foi feita para uma grande amiga que completou 30 aninhos esta 5ªfeira.
Foi feita em tecido 100% algodão com forro de feltro e um aplique como fecho.

O que acham?

Nós

Este blog surgiu fruto da inspiração de alguém que disse "se eu tivesse uma máquina de costura, fazia montes de coisas". Ora, a minha avó sempre teve uma máquina de costura, uma linda máquina de costura, à qual sempre dediquei um delicada indiferença. No entanto, nunca deixei escapar a hipótese de fazer correr a linha e de dar ao pedal, para desespero da minha querida avó.

Como há algum tempo não dava com ela a trabalhar, pedi-lha. Ela deu-ma e o meu avô disse-me "Pega, usa e faz a tua vida!"

Ora, com tão pungente frase, não podia deixar a máquina a ganhar pó! Seria uma injúria de lesa pátria. Então, desde o dia em que veio para minha casa, não deixou de trabalhar, sempre a inventar coisas para fazer, só para ouvir o trabalhar ritmado e envelhecido desta linda máquina.

Depois foi procurar a inspiração: carteiras para o Natal, malas para os anos, enfim, os projectos foram tomando forma e ganhando um espaço cada vez mais importante na minha vida.

E assim nasceram as coisas que faço, nada têm a ver com o meu trabalho, aquele que é duro e às vezes tristonho. Faço-as para provar a mim própria de que sou capaz de fazer de tudo aquilo que o meu cérebro magicar e que, se um dia for preciso, cavo a terra para ganhar o meu sustento e vou percebendo cada vez melhor, de uma forma cada vez mais entranhada na carne, que aquilo que fazemos por amor, amacia as mãos e torna as rugas mais doces, dia após dia.